SUS vai oferecer vacina contra HPV a partir de 2014
Rede pública vai vacinar meninas de 10 e 11 anos, informa ministério.
Vacina será a 27ª oferecida pela rede pública e terá produção nacional.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (1º de Julho), que o SUS
passará a oferecer vacina contra o papilomavírus humano (HPV) a partir
de março de 2014. Esta será a vigésima sétima vacina oferecida pelo
sistema público de saúde. O SUS fará a imunização de meninas de 10 e 11 anos. As vacinas só
poderão ser aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis. A meta é vacinar 80% desse público-alvo.
A vacina vai ser utilizada contra quatro tipos do vírus HPV, que,
segundo o ministério, são responsáveis por alto índice de casos de
câncer de colo de útero. O produto será feito no Brasil por meio de
parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP) entre um laboratório
internacional (Merck) e o Instituto Butantan. De acordo com o ministério, a vacina tem eficácia comprovada para
pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual, mas não elimina as outras
ações de prevenção, como a realização do exame papanicolau e o uso de
camisinha nas relações sexuais. A imunização ocorrerá nas unidades de
saúde e nas escolas públicas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da
incorporação da vacina contra o HPV ao SUS e a implementação da
tecnologia que possibilitará a produção nacional. "É mais uma medida para enfrentar o câncer de colo de útero, que ainda é
um problema para a população brasileira, especialmente nas regiões
Norte e Nordeste, e em outras menos desenvolvidas do nosso país",
afirmou.
O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano. Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste. Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem. Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.
O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano. Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste. Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem. Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.
Por isso, há um projeto que já foi aprovado hoje pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, que extende o direito às mulheres até aos 45 anos. A ideia é oferecer para a população nessa faixa etária um aliado no combate ao HPV. Agora o projeto da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovado, irá direto para a Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor a proposta tem que ser
aprovada no Congresso e depois ser sancionada pela presidente Dilma.
* * Postagem anterior sobre o assunto: II Seminário de Prevenção e Combate ao HPV
* Fonte:
- Agência Senado
- G1.globo
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