segunda-feira, 24 de novembro de 2014

::: Tarde do Karaoke


 ::: TARDE DO KARAOKE ::: 

 - Casa do Arco Íris - 




Acontecerá no dia 14/ 12/ 2014, à partir das 13:00 hrs, a "TARDE do KARAOKE - Bingo Beneficente", com muita música, prendas, serviço de bar em um ambiente familiar. Convidamos à todos a prestigiar e curtir uma tarde com muita animação.


Local.: Espaço Social - Casa do Arco Íris
End...: Rua Sergio Sidnei de Souza, 56 - Vl Inema - Hortolândia/ SP
Valor.: 20,00 a cartela
Informações: (19) 3809.1608 - (19) 9 9766.8922 - (19) 3887.5469





quarta-feira, 24 de setembro de 2014

::: Racismo em escola de Campinas


::: Racismo em escola de Campinas é denunciado ao Ministério Público :::


Para denunciantes, caso evidencia omissão de agentes políticos com o descumprimento da lei federal 10.639/03 e da LDB, que determinam o ensino da história afro-brasileira nas escolas.



Um possível caso de racismo contra uma funcionária nas dependências da Escola Estadual Jornalista Roberto Marinho, na região sudoeste de Campinas, foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MPE), pelo vereador Carlão do PT e o Grupo Força da Raça, na segunda (22/9). Segundo relatado pela vítima, que trabalha na biblioteca, alguns colegas de trabalho lhe disseram que a coordenadora da escola se referiu a ela como “negra maldita”, em uma reunião com professores, dia 10 de setembro. Ela afirma, ainda, que a direção da escola tem pleno conhecimento do fato. 

 O caso chegou ao conhecimento dos denunciantes por meio da campanha “É Racismo! Não É Um Mal Entendido”, realizada desde março de 2013 pelo mandato do vereador e grupos que atuam no combate ao racismo na região de Campinas. Na avaliação deles, o possível crime de racismo evidencia a omissão de agentes políticos com o descumprimento da lei federal 10.639/03, que incluiu na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, nº 9.394/1996) a obrigatoriedade do ensino regular da história afro-brasileira em todas as escolas do País (públicas e privadas). Embora em vigor desde 2003, a lei ainda não é aplicada na maioria das escolas. 


Fonte: http://www.carlaopt.com.br







quinta-feira, 18 de setembro de 2014

::: Tombamento de 10 Terreiros na Bahia


Decisão do Conselho de Cultura foi divulgada após sessão na quarta.Órgão argumenta que tombamento é melhor alternativa para proteger bens.

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia aprovou, por unanimidade, um parecer da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural, que solicita o tombamento e o registro especial de 10 terreiros de candomblé em São Félix, no Recôncavo Baiano. A decisão foi divulgada após sessão realizada na quarta-feira (17). 

Em nota, o Conselho informou que o parecer é resultado de uma solicitação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura (IPAC), para que fosse feito o registro especial desses espaços como patrimônio imaterial. No entanto, a Câmara "decidiu que o tombamento é a melhor alternativa para garantir a proteção desses terreiros e a conservação dos seus espaços físicos". 

Segundo o Conselho, o registro especial proposto aos terreiros prevê a preservação dos aspectos simbólico-culturais. O órgão explica que a medida zela pelos bens imateriais, como as manifestações populares. Já o tombamento é voltado para a preservação física dos espaços, "para bens culturais materiais, como imóveis e obras de arte". 

Confira a relação dos terreiros contemplados no dossiê analisado pelo Conselho Estadual de Cultura da Bahia:
1 - Terreiro Humpane Ayomo Huntólogi
2 - Terreiro Viva Deus ( Asepó Eran Opé Olúwa) 
3 - Terreiro Aganju Didê 
4 - Terreiro Raiz de Ayrá 
5 - Terreiro Ilê Axé Ogunjá 
6 - Terreiro Lobanekum 
7 - Terreiro Ogodô Dey 
8 - Terreiro Dendezeiro Incossi Mukumbi 
9 - Terreiro Ilê Axé Itayle 
10 - Terreiro Labanekum Filha






segunda-feira, 8 de setembro de 2014

::: 4a. Feijoada com Pagode - Para uma criança feliz (Fotos)






::: 4a. FEIJOADA COM PAGODE - Para uma criança feliz, aconteceu neste domingo dia 07, com muita música e feijoada de se encher os olhos... "A primeira etapa foi concluída. Obrigada a todos e todas que prestigiaram, que o Pai Maior abençoe a cada um. Mãe Dango e Equipe PASSANEL agradece e até a próxima."


** Veja as fotos do Evento: Clique Aqui




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

::: KUKUANA





Nzo Musambu Hongolo Menha - Casa do Arco Ìris

Convida à todos para o KUKUANA
(a divisão de comidas do Grande Curandeiro)

Kavunge Mateba Kukala Kuiza!!!
Pembele Kavunge!!!



23 de Agosto de 2014 
às 19:00 h


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

::: 4a. Feijoada com Pagode - Para uma criança feliz




Evento Criado há 3 anos atrás para arrecadar fundos para o dia de Kizomba em outubro e Natal Solidário em prol das crianças carentes, um ato de carinho e solidariedade realizado pela equipe "PASSANEL". Feijoada com Samba, ambiente Familiar venha você e sua família passar uma tarde agradável com equipe "PASSANEL" e Mãe Dango.

Domingo, 7 de setembro - às 13:00 - 19:00
LOCAL: O Pulo Do Gato
Av.Antonio da Costa Santos, 315 Jd Nova América, Hortolândia

Convites já a venda.  

Informações: (19) 3809.1608 - (19) 9766.8922



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::: 4a. Feijoada com Pagode - Para uma criança feliz, aconteceu neste domingo dia 07, com muita música e feijoada de se encher os olhos... A primeira etapa foi concluída. Obrigada a todos e todas que prestigiaram, que o Pai Maior abençoe a cada um. Mãe Dango e Equipe PASSANEL agradece e até a próxima.

** Veja as fotos do Evento: Clique Aqui



quinta-feira, 10 de julho de 2014

::: Coleção de Bonecas "Rainhas da África"


Taofik Okoya cria bonecas negras para combater preconceito e vendem mais que Barbie


“Meu objetivo é mudar a realidade de milhares de crianças com brinquedos próximos de sua realidade”, disse o empresário Taofik Okoya, deixou o cargo de diretor da empresa de seu pai na África para abrir uma empresa de bonecas. 

A ideia surgiu quando ele precisou comprar uma boneca para sua sobrinha e percebeu que no mercado só haviam bonecas brancas e muito caras. Okoya então resolveu fazer algo importante pelas garotas africanas. Ele criou o projeto ‘Queens of Africa’ (Rainhas da África), uma série de bonecas negras, inspiradas em em grandes mulheres da história africana.


“Meu objetivo é mudar a realidade de milhares de crianças com brinquedos próximos de sua realidade”, disse o empresário. Com a maior população de crianças negras no mundo, as bonecas de Okoya atualmente são mais vendidas que as Barbie, na Nigéria, o que mostra um grande avanço cultural, pois muitas famílias tinham resistência a comprar bonecas, por considerá-lo um brinquedo elitista.



** Fonte: Geledes.org.br







segunda-feira, 30 de junho de 2014

::: Centenário Mãe Biu do XAMBÁ




29 de Junho de 2014


Filha de Ogum, Severina Paraíso da Silva (Mãe Biu) nasceu em 29 de junho 1914. Filha consanguínea de José Francelino do Paraíso, casado com Maria do Carmo Paraíso, que fora sua madrasta, foi iniciada por Artur Rosendo Maria Oyá, nos ritos da Nação Xambá em 1934. Responsável pela sobrevivência da tradição em mais de uma década de repressão policial contra as religiões de matriz africana em Pernambuco, Mãe Biu dirigiu por 40 anos a casa que é hoje considerada a única da Nação nas Américas. 

  ANCESTRALIDADE  
A tradição religiosa parte de uma área de fronteira entre Camarões e Nigéria, chegando ao Brasil em 1923. Com a repressão policial e o falecimento de Maria Oyá, yalorixá e matriarca da Nação, a família Xambá se dispersou em 1939 e só se reencontrou quando Mãe Biu reabriu seu terreiro em Santa Clara, no Recife.

 “Foram tempos difíceis. Só nos restabelecemos de fato em 1950 quando migramos para Olinda”, conta Guitinho de Xambá, sobrinho-neto de Mãe Biu, esclarecendo a estruturação do Quilombo Portão do Gelo que passou a existir em função do Terreiro e foi certificado pela Fundação Cultural Palmares em 2006. O rapaz destaca Mãe Biu como figura central da Nação Xambá no país.

“Foi ela quem conseguiu reunir a família e a reorganizá-la em seus princípios e valores ético, moral e espiritual”, enfatiza. Guitinho ressalta ainda, o fato de a comunidade sempre ter sido liderada por mulheres. Tal respeito é continuado de tal modo que, desde o falecimento da yalorixá, seu trono permanece a espera de uma sucessora, uma nova Iansã, à sua altura.

  TRADICIONALIDADE  
Dona de uma personalidade forte, negra, mãe de quatro filhos. Era esse o perfil da grande Ialorixá que enfrentou os obstáculos de uma época em que o país foi marcado pela repressão. Um de seus filhos, Adeildo Paraíso da Silva ou Pai Ivo de Xambá, assumiu em 2003 a direção do Terreiro – 10 anos após o falecimento de sua mãe – com a responsabilidade de preservar o Culto aos orixás. Ele se recorda de Mãe Biu como uma mulher amável e dedicada na transmissão dos conhecimentos tradicionais. 

“Ela era muito evoluída e foi quem empoderou a Nação. Sem ela, a tradição Xambá não teria resistido no Brasil”, explicou. Sempre preocupada com a consciência negra e com a continuidade dos saberes, apesar de analfabeta Mãe Biu garantiu que os ritos e tradições fossem registrados pela escrita, por veículos impressos de comunicação e por cerca de 800 fotografias. 

  HERANÇA    
Hoje Severina Paraíso da Silva é o nome da Rua que deu origem à comunidade de Portão do Gelo, o primeiro quilombo urbano de Pernambuco. De acordo com Ivo do Xambá, a conquista garantiu reconhecimento e benefícios aos moradores do bairro que vive em função do Terreiro. O dia-a-dia no quilombo é baseado no respeito às tradições, à família e aos mais velhos de modo que os conhecimentos são transmitidos de geração para geração. 

As fotografias, roupas e peças ritualísticas deixadas pelos ancestrais da Xambá contemporânea compõem o acervo do Memorial Severina Paraíso da Silva. O espaço fica na casa onde foi aberto originalmente o Terreiro e mantém importante patrimônio material e imaterial etnológico. Um legado aos adeptos e seguidores do Candomblé da Nação.Todos os anos, na data em que todo o país rende homenagens à São Pedro, seguindo o calendário católico, o Quilombo Portão do Gelo, sem desrespeitar ao santo, volta sua celebração com muita festividade à ancestralidade africana e às vitórias da Nação em mais um ano de resistência.



Fonte:
* Imagem - Fundação Palmares.org



terça-feira, 17 de junho de 2014

::: MUSEU AFRO BRASIL / SP




Museu Afro Brasil celebrará o dia Internacional da África com duas novas exposições. No ano em que comemora seus dez anos de fundação, o Museu Afro Brasil, Instituição da Secretaria de Estado da Cultura, celebrará também o Dia Internacional da África com duas novas exposições: "Objetos simbólicos - Casa do Patrimônio de Porto Novo, Benin" e "Espírito da África - Os Reis Africanos". 
As duas mostras estreiam no dia 22 de maio, às 19h. Ambas permanecerão em cartaz até 3 de agosto de 2014. 

"São muitos os reinos descobertos nesta expansão dos portugueses pelas ilhas atlânticas e do Continente Africano. Com uma organização política, social e religiosa, esses soberanos negociaram e trocaram correspondências com os reis portugueses e até se batizaram para receber, não só a bênção cristã, mas a proteção de suas majestades", conta o diretor-curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo.

A exposição "Espírito da África – Os Reis Africanos", do fotógrafo Alfred Weidinger, traz retratos de reis e chefes contemporâneos de diversas partes do continente africano e oferece um diálogo com obras do acervo do Museu Afro Brasil. Estatuetas dos Camarões cobertas por miçangas, presentes na exposição de longa duração do museu, podem ser relacionadas às insígnias de poder (do mesmo material) que acompanham o rei de Babungo, dos Camarões, fotografado por Weidinger. O guarda-sol multicolorido dos povos fon do Benin, com símbolos de poder bordados, também pode ser visto num retrato do rei de Dassa, do mesmo país. "A exposição do fotógrafo austríaco Alfred Weidinger tem um grande significado para a história e a memória ancestral, já que esses líderes tribais não têm mais poder político, mas na sua essência decorativa são conselheiros, lembrando a memória de uma África perversamente desfeita pelas novas divisões territoriais, que uniram diferentes etnias", afirma o curador Emanoel Araujo. 

Por sua vez, a exposição "Objetos simbólicos - Casa do Patrimônio de Porto Novo, Benin" reúne moedas africanas, objetos litúrgicos e roupas de Obás (título honorífico das realezas iorubanas), da coleção da Casa do Patrimônio de Porto Novo, no Benin. Além de apresentar uma faceta da cultura material da África pouco conhecida do grande público, revela uma sofisticada rede de trocas comerciais entre diferentes povos africanos e um conhecimento técnico da metalurgia desde antiguidade. De variados tamanhos, formas e materiais, como o bronze, o cobre e o ferro, as moedas africanas, além de terem sido usadas para pagamentos e trocas, eram objetos de prestígio e símbolos de um reconhecimento social de seu portador. 

Exposições: 
- "Espírito da África - Os Reis Africanos" 
- "Objetos simbólicos - Casa do Patrimônio de Porto Novo, Benin" Abertura em 22 de maio, às 19h.
Encerramento: 3 de agosto 2014

Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900
Entrada gratuita

www.museuafrobrasil.org.br
O funcionamento do museu é de terça-feira a domingo, das 10 às 17hs,
Com permanência até às 18hs. Na última quinta-feira de cada mês, o horário de funcionamento será estendido até às 21hs, para atendimento noturno ao público visitante.

Informações para a imprensa – Museu Afro Brasil
* Gabriel Cruz – (11) 3320-8940 – gabriel.cruz @museuafrobrasil.org.br
Flavio Costa - flavio@museuafrobrasil.org.br
*Jamille Menezes – (11) 2627 8243 – jmferreira@sp.gov.br


Fonte: 
* MUSEU AFRO BRASIL - http://www.museuafrobrasil.org.br 




quarta-feira, 28 de maio de 2014






  ::: 5o. ENCONTRO NACIONAL DE TRANÇADEIRAS :::    

08/06 (Domingo)

Jundiaí é sede do maior encontro de trançadeiras do Brasil, o TRANÇANDO ARTE BRASIL que além de reunir e levar conhecimento para os profissionais da área é também uma das grandes ações de preservação de uma das tradições mais antigas trazidas de África, as tranças.

Venha participar dessa festa em torno desse Patrimônio Cultural Imaterial que é sinônimo de fortalecimento da auto-estima do provo brasileiro. 


Trançando Arte é troca de experiência!

É valorização de tradições ancestrais!
É reconhecimento dos profissionais!


Apresentações: 

:: Desfile de tranças

:: Shows diversos
:: Comidas tipicas
:: Feira de artesanato
:: Show de Margarete Menezes às 20:00h

Dia: 08 de Junho 2014
Local: Parque da Uva - Jundiaí
À partir das 9:00h
Entrada Gratuita

INSCRIÇÕES TRANÇADEIRAS:
(11) 4596-2729

INFORMAÇÕES:
(11) 4589-8450 ou www.jundiai.sp.gov.br


* vídeo do evento edição ano 2013









segunda-feira, 26 de maio de 2014

::: FEIJOADA COM OS AMIGOS - 2014



   FEIJOADA COM OS AMIGOS (MÃE DANGO)   


::: 14 DE JUNHO

Neste dia, como todo ano, acontecerá a tradicional "FEIJOADA COM OS AMIGOS", edição 2014, da Casa do Arco Íris de Mãe Dango. 

Os convites já estão a venda. Lembrando que dará direito à Feijoada, Couve refogada, Arroz, Farofa e Laranja.

O kit poderá ser retirado no local à partir das 10:00h ou consulte a possibilidade de entrega.



Valor: R$ 20,00

Local retirada: Rua Sérgio Sidnei de Souza, 56 - Vl Inema - Hortolândia - SP

Fones: (19) 9.9766-8922/ (19) 3809-1608






sexta-feira, 23 de maio de 2014

::: Exposição PUC - CAMPINAS



  EXPOSIÇÃO PUC - CAMPINAS  
"Ressignificações da Cultura Afro-Brasileira



O Museu Universitário da PUC-Campinas apresenta a exposição “Ressignificações da Cultura Afro-Brasileira”, em comemoração à 12ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS. 

A exposição estará disponível até o dia 12 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, no Museu Universitário que está localizado no Campus Central (Rua Marechal Deodoro, 1099 – Centro). A exposição museológica traz objetos tradicionais da cultura afro-brasileira, oriundos do acervo do Instituto Ibaô de Campinas. 


Ao todo, são apresentadas cerca de 100 peças como instrumentos musicais, vestimentas tradicionais e imagens religiosas. O objetivo da exposição é apresentar ao visitante o universo da cultura afro-brasileira nos dias atuais, seus significados e as razões de existir, deixando de lado o senso comum atribuído a esta tradição. 


A visita ao Museu Universitário é gratuita e pode realizada individualmente ou em grupo. Se o visitante desejar o acompanhamento de monitor para obter mais informações sobre a exposição, é preciso fazer o agendamento pelo telefone (19) 3735-5898 ou email museu@puc-campinas.edu.br.


MUSEU UNIVERSITÁRIO
Exposição até 12 de Dezembro 2014
Seg a Sex das 9:00 as 22:00h




::: Semana da África e Diáspora UNICAMP


  SEMANA DA ÁFRICA E DIÁSPORA UNICAMP   
FICAFRO


A UNICAMP está promovendo uma semana com a temática "ÁFRICA", de 26 a 30 de Maio, na Casa do Lago, onde estão programadas oficinas, mesas de debates, músicas, comidas, apresentações de trabalhos e palestras,como segue programação abaixo.

 SEGUNDA FEIRA – DIA 26 DE MAIO 
12 h – Abertura - Lançamento do Livro “Uma Marqueza entre as Domésticas” 
13h - Lançamento do FICAFRO - Fórum de Integração de Cultura Afro Brasileira 
14h - Samba das Mina 16h e 18h – Filme sobre a Temática Étnico Racial 

 TERÇA FEIRA – DIA 27 DE MAIO 
12h - Trajetória dos professores negros na Unicamp:
Prof. Dr. Everardo Carneiro
Profa. Dra. Lucilene Reginaldo
14h - Apresentações de trabalhos com a temática racial
14h - Miguel Joaquim Justino Muhale 
Lutar Criar Poder Popular: Uma Perspectiva etnográfica do bloco de lutas pelo transporte publico no RS.
14h30 - Anselma Garcia de Sales 
As relações dialógicas entre tempo e espaço: Um estudo da trilogia do Cairo, de Nagib Mahfuz.
15h - Prof. Dr. Francisco Hideo Aoki
Cooperação Acadêmica Brasil –África - Desafios da Extensão Universitária
15h30 - Maíra da Silva
Chumbo e zinco em solos cultivados com mandioca no Bairro Martins e na Comunidade Quilombola Ivaporunduva - Vale do Ribeira - SP
16h – Debate sobre os trabalhos
16h e 18h – Filme sobre a Temática Étnico Racial
19h30 – Oficina - Samba no pé - Prof Henrique Carioca

 QUARTA-FEIRA – DIA 28 DE MAIO 
14h - Continente africano: breve panorama histórico, politico, econômico e cultural.
Deolindo de Barros
16h e 18h – Filme sobre a Temática Étnico Racial

 QUINTA-FEIRA – DIA 29 DE MAIO 
14h - Apresentações de trabalhos com a temática racial
14h - Daniela Caetano
A Francofonia na África e na Diáspora
14h30 - Daniele Motta
Raça e Classe - O pensamento de Florestan Fernandes
15h - Giverade Alves do Amaral (Moçambique)
O Processo de Institucionalização da Questão Ambiental em Moçambique
15h30 - Josaphat Desbas
Um Haiti que você não conhece
16h e 18h – Filme sobre a Temática Étnico Racial
19h – Oficina - Roda de conversa sobre mulheres negras
Anselma Sales
Célia Zenaíde

 SEXTA-FEIRA – DIA 30 DE MAIO 
12h - Ações afirmativas na Unicamp
Núcleo Consciência Negra da Unicamp
Kiko (GT)
14h - Oficina - A africaniedade cultural das casas de candomblé
Claúdia Arruda
15h30 – Oficina - Dança Afro
Renata Oliveira
16h e 18h – Filme sobre a Temática Étnico Racial
18h - Kizomba de Encerramento – A combinar.


terça-feira, 20 de maio de 2014

::: 4o.Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais





::: 4o.Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas :::
A Medicina Indígena e do Candomblé



As tradições afro-amerindias ganharam espaço no debate científico sobre equilíbrio e saúde.

A integração entre corpo e mente que hoje os profissionais de saúde pesquisam com o objetivo de prevenir e e tratar desequilíbrios é inerente às tradições da medicina popular. Convidados a discutir como essas práticas dialogam hoje com ciência, representantes da umbanda, candomblé e da medicina praticada pelos pajés trouxeram seus saberes para o 4º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, realizado pela Universidade Federal de São Paulo e Associação Palas Athena. 


“Na cultura indígena, não podemos dissociar as tradições de religião e medicina. Não é só a prática que é integrativa, a concepção desses saberes também são”, afirma a antropóloga Lúcia Helena Rangel. “Saúde é um estado de bem-estar físico, psíquico e mental, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde. Nós, dentro da tradição afro-brasileira, dizemos que saúde é a harmonia do espírito", diz o médico Bruno Barbosa, membro da Faculdade de Teologia Umbandista. "Se o espírito está em harmonia, o corpo físico também está.” 


O pajé Kaká Werá, em sua convivência com índios guaranis, explica que nessa tradição "todo o princípio de cura não é fragmentado da espiritualidade". Até hoje, em qualquer comunidade guarani há um espaço chamado de opã, a casa de reza. "O local onde acontece a cura é o mesmo onde ocorrem os encontros sagrados, os batismos, as preces, os ritos de passagem."




"Os ricos estão com depressão porque o dinheiro não trata a dor e os pobres têm problema de banzo porque não têm o que comer. Criamos um mundo de disputas e dele a medicina não dá conta sozinha"
A ligação entre o corpo e o espírito foi destacado também por Mãe Dango, sacerdotisa de um templo de candomblé angola e ativista da liberdade religiosa no Brasil. “Se nós não tratarmos da alma, compreendendo o que é a chamada fitoterapia espiritual, se a medicina não sair do caminho da racionalidade, do cumprimento do dever, se ela não tomar de volta esses notórios saberes, discutindo um pouco o fato de que o câncer é criado pela dor da alma, no futuro estaremos ainda mais doentes." 


  Axé para todos  


"Nas religiões afro-brasileiras, quando queremos desejar força, saúde, paz e vitalidade, desejamos axé", explica Barreto. O sacerdote explica que os banhos de folha e tudo que é feito das religiões afro-brasileiras são feitos de maneira sacralizada e ritmada. "Até pra se colher uma folha há uma metodologia que pode começar com uma simples defumação, queimando uma erva seca e essa simples queima de uma erva faz mexer na energia de elementos como fogo, ar e terra", completa.
A mãe de santo explicou também sobre a necessidade de haver no mundo, pessoas que querem discutir o que é corpo e alma, livre de preconceitos e abertos à diversidade.


  Somos luz  


A dança é fundamental no processo de cura da tradição guarani, explica Kaká Werá. " A dança nos devolve a saúde, a harmonia, no nosso caso, a dança semicircular". Ele esclarece a dificuldade que existe para que as pessoas entendam essa medicina do ponto de vista meterial. "Não se pode entender como essas ferramentas curam com o olhar material porque essa tradição parte da ideia de que somos espíritos, e não matéria. Acreditamos que antes de sermos presença física dentro de uma forma, somos uma essência sutil, intangível e luminosa." 

"Para uma sociedade acostumada a acessar as informações em documentos, é preciso saber que essas práticas não são superiores nem inferiores à medicina como conhecemos hoje". A tradição guarani e suas práticas medicinais possuem cerca de 12 mil anos de existência. "A diferença é que esses conhecimentos não foram escritos." 



  Fé  e ciência na mesma sintonia  

"Durante muito tempo os costumes e tradições africanos e indígenas foram marginalizados, por isso é fundamental propagar as ideias e discussões", salienta Bruno Barbosa. "Precisamos deixar de encarar a ciência como algo ortodoxo ante a espiritualidade, pois não são coisas opostas, são complementares", finaliza.



Fonte e mais sobre o simpósio acesse: 




segunda-feira, 19 de maio de 2014

::: Tabuleiro Tat'etu Kafungê/ Tat'etu Kafundeji






"TABULEIRO TAT'ETU KAFUNGÊ/
TAT'ETU KAFUNDEJI"

Kaviungo mateba kukala kuíza!
(O Pai da ráfia está chegando, eu te saúdo!)
Kiuá Nsumbo! Pembele!



A Nzo Musambu Hongolo Menha, convida os filhos e amigos a participarem do Tabuleiro de Pai Kafungê/Kafundeji a realizar-se,  

Dia.........: 31/ Maio / 2014
Início......: 19 horas
Endereço: Rua Sérgio Sidney de Souza, 56 - Vila Inema - Hortolândia

Contamos com sua presença!


Moxi Kione Kandandu o Onso!
(Um grande abraço a todos!)






quinta-feira, 8 de maio de 2014

::: Curta metragem "O Tempo dos Orixás" em Cannes

Por Shirlene Marques


Em minhas buscas por boas pautas, no mar do Facebook, deparei-me com uma imagem e frase que me chamaram a atenção e que poderia ser pauta para o blog: Uma idosa e uma menina negra vestidas com os trajes usados no Candomblé, religião afro-brasileira que cultua os orixás. 

Inserida na imagem estava a informação de que o filme “The Summer of Gods” era um dos selecionados para ser exibido no maior Festival de cinema mundial, o Festival de Cannes, que será realizado entre os dias entre os dias 14 e 25 de maio de 2014, na França. Porém, parecia ser obra produzida por estrangeiro e o foco do meu trabalho é garimpar a produção das nossas negras e negros.

Fiquei cheia de perguntas e nada encontrava na mídia brasileira sobre tal filme. Informações oficiais da obra estavam em inglês e isto me deixou curiosa. Mas encontrei um caminho que decifrava: o filme era dirigido por uma negra brasileira de nome Eliciana Nascimento. Mas havia muito a ser descoberto. Missão conseguida com o apoio de outra cineasta negra brasileira, Viviane Ferreira, que também terá o seu filme O Dia de Jerusa exibido em Cannes. Ela fez a ponte para a realização desta entrevista com Eliciana, que me respondeu por e-mail, de San Francisco (EUA). A cineasta nos traz respostas que vão além dos quesitos técnicos, traduzindo a força de um filme que foi concretizado graças a uma campanha para arrecadar fundos.

Por dentro do The Summer of Gods

Quando se fala de Cannes, nós fazemos a conexão de que naquele espaço estarão reunidos poucos filmes, porém detentores de aspectos que o dignificaram para tal seleção. Seleção ora para a mostra competitiva, ora para exibição dentro da programação do Cannes Curta Metragem. 

Estar naquele espaço mostrando um filme, é digno de louvor. E, mais digno ainda, quando se descobre que um dos filmes selecionados para o “Short Film Corner”, o curta “The Summer of Gods” foi pensado e dirigido por uma mulher negra, brasileira, baiana, filha de um pai pedreiro e de uma mãe doméstica, a cineasta Eliciana Nascimento. 

O curta nasceu como projeto de conclusão de mestrado em cinema pela San Francisco State University, na Califórnia (EUA), por este motivo o título está em inglês, mas terá tradução para “O Tempo dos Orixás”.  Tudo começou quando ela fez uma atividade em classe sobre o resgate da memória: “ Relembrei o tempo que visitava a minha vó no interior da Bahia, onde naquele tempo e espaço fui  introduzida na tradição dos Orixás. O filme retrata minha experiência de infância; revela as memórias de minha mãe e descortina minha própria experiência de ser iniciada ao culto dos Orixás, depois de adulta”.

Para obter uma maior realidade ao roteiro, a meta da cineasta era fazer a gravação no Bahia. Mas Eliciana, então estudante, não tinha dinheiro para arcar com tal projeto.  “Resolvi fazer uma campanha online para buscar ajuda de amigos e familiares através do site Kickstarter. Embora tenha investido no filme, mais do que solicitei, a campanha foi um sucesso e pude contar com ajuda de 200 pessoas de várias partes do mundo. Fiz um vídeo com um brief sobre o filme e tive a participação de alguns dos meus professores de cinema. Além deles, o ator e ativista Danny Glover participou da campanha voluntariamente para me ajudar a buscar recursos”, explicou a cineasta.

Poucos dias

Com os recursos obtidos, Eliciana produziu o curta em 30 dias e em apenas uma semana captou as imagens na Bahia, exatamente no local que originaram as inspirações para o roteiro. “ Cerca de 90% do filme foi gravado em Ituberá, Bahia e redondezas da Costa do Dendê, que foi a cidade onde minha mãe nasceu e onde os meus ancestrais se originaram. Foi lá onde a minha vó morava em um quilombo e onde aprendi sobre o culto aos orixás”, detalhou Eliciana. Apenas uma cena foi gravada em Salvador (Bahia), a que simboliza a iniciação, pois os recursos não foram suficientes para levar o grupo de atores até o interior.   

No quesito equipe, Eliciana optou por poucos profissionais. Foram cinco na Bahia, durante a produção e seis no processo de pós-produção, que foi realizado nos Estados Unidos.  Para compor o elenco, a diretora contou com oito atores principais como a pequena Isabela Santos (Lili ) e Rosalinda Santos (Vó). O curta conta com a participação de 45 pessoas oriundas de grupos religiosos, bailarinos, músicos e habitantes do quilombo Riachão. 

Com quatro meses utilizados para finalização, The Summer of Gods ficou pronto para seguir a caminhada que começa em Cannes, na França. Fiz uma pergunta para Eliciana sobre toda a representatividade deste fato para ela. Irei quebrar as regras do jornalismo e copiar a sua “longa” resposta. Ela vai além da técnica:

“Ter o meu filme na programação de curtas de Cannes significa muito para mim. Eu sempre sonhei grande, sempre pensei grande e sempre quis ser grande, mas nunca sabia aonde minha mania de grandeza iria me levar. Graças aos meus orixás, ao meu respeito e dedicação que tenho a minha tradição fui concebida essa oportunidade. Tá sendo muito difícil para eu conseguir recursos para ir para Cannes. Já esgotei os meus recursos, acabei de me graduar e ainda estou tentando me estabilizar depois do gasto em produzir o filme. Mas farei o que puder para atender o Festival, pois essa é uma oportunidade única. Não é todo dia que uma mulher negra da periferia de Salvador, que cresceu em escola pública, filha de empregada doméstica e pedreiro que tem a chance de ir para Cannes com um filme escrito, produzido e dirigido por ela. Então tenho que ir para representar todas as meninas do meu bairro. Desejo que elas cresçam com essa ambição e aspiração de uma história melhor para nós mulheres negras. Com muita fé e axé chegarei lá”. Esta é Eliciana Nascimento.

** Confira:

- The Summer of Gods em Cannes 2014:

http://sub.festival-cannes.fr/SfcCatalogue/MovieDetail/96126605-8083-48d5-99a4-63bf557dba15

- Site oficial do filme:

- Fonte: 
Blog Postagens negras - http://postagensnegras.blogspot.de/2014/05/os-orixas-na-infancia-em-cannes-2014.html?spref=fb