quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

::: Ilê Oxumaré recebe placa comemorativa



Terreiro Oxumarê recebe
placa comemorativa de patrimônio nacional 


Nesta quarta-feira (15/01), o terreiro Ylê Axé Oxumarê, localizado no bairro da Federação, em Salvador, um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro do Brasil, ganhou uma placa comemorativa do reconhecimento do espaço como patrimônio do Brasil. O terreiro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em novembro de 2013. A placa foi entregue pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, e pela presidenta do Iphan, Jurema Machado.
Para o governador Jaques Wagner, é difícil mensurar a importância do tombamento de um terreiro como o Casa de Oxumarê, que reúne pessoas dedicadas à manutenção da religião africana, que durante muito tempo foram perseguidas pela polícia e pelo Estado brasileiro. “Agora tem este reconhecimento do Iphan e do Ministério da Cultura, que tornam esta casa um patrimônio histórico do Brasil. Para a Bahia é algo grandioso”.

Segundo a ministra Marta Suplicy, o tombamento é um processo complexo. “Este terreiro é algo que vai além da religião, faz parte da história do Brasil, é um lugar de resistência da cultura afrobrasileira”. O Ylê Axé Oxumarê é um dos sete terreiros já tombados no Brasil, dos quais seis estão na Bahia, o Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha, e um em São Luís do Maranhão, o Casa das Minas Jejê.

O Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó, conhecido como Casa de Òsùmàrè, foi fundado há 180 anos e faz parte do panteão das casas matrizes responsáveis pela construção da religiosidade afro-brasileira.

Em 15 de abril de 2002, a Fundação Cultural Palmares reconheceu a Casa de Òsùmàrè como território cultural afro-brasileiro, atestando sua permanente contribuição pela preservação da história dos povos africanos no Brasil. Dois anos depois, em 15 de dezembro de 2004, foi registrado em livro de tombo do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) como patrimônio material e imaterial do Estado. 

** Fonte:
- Portal Vermelho - por Ana Emília Ribeiro - informações da Secom






 

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