Vestidos de Realeza: fios e nós centro-africanos no Candomblé de Joãozinho da Goméia - 2014 (185pp)
Autora: Andréa Mendes é Doutoranda na linha de História Social da África na Unicamp e Mestra em História, pela mesma universidade. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre práticas culturais centro-africanas na diáspora. Em 2013, realizou pesquisa no The Harriet Tubman Institute for Research on the Global Migrations of African Peoples (York University, Canadá). Graduada em Artes Cênicas, Andrea Mendes é cenógrafa e figurinista.
Sobre o livro: É com grande satisfação que apresento o livro “Vestidos de realeza: fios e nós centro-africanos no Candomblé de Joãozinho da Goméia” originado da dissertação de mestrado de Andrea Mendes, defendida no prestigiado Programa de Pós Graduação de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em seu livro, Andrea Mendes descreve Joãozinho da Goméia, seu Candomblé e suas contribuições centro-africanas para a regiliosidade afro brasileira, muitas vezes desconhecidas ou ignoradas pelo público interessado sobre essa temática. O livro é uma análise apurada sobre as contribuições estético-culturais da África Centro Ocidental representadas nos “vestidos de realeza” desenhados pelo próprio Joãozinho da Goméia, produzidos e usados por suas filhas de santos, tanto em rituais quanto em cerimônias sociais e apresentações artísticas. Com isso Andrea Mendes provoca o debate sobre as origens bantos na formação das religiões afro brasileiras. Em tempos do Tráfico Transatlântico de Escravos, as nações centro-africanas chegaram a mais de 70 por cento da população fluminense. Os estudos mais atualizados têm demonstrado uma considerável proporção de centro-africanos na formação da população baiana daqueles tempos. Assim, não se deveria ignorar as influências dos povos abaixo da região Congo-Angola na formação do Candomblé no Brasil. Contudo, o que o livro apresenta de melhor são os aspectos da contraditória e rica trajetória de Joãozinho da Goméia, um homem de seu tempo! Sacerdote zeloso com suas crenças e seus preceitos, mas também um baiano criativo e festivo. Sem dúvida, o leitor tem muito o que aprender e se apaixonar na aventura da leitura desse livro.
Nielson Rosa Bezerra
Diretor da Série Recôncavo da Guanabara
Autora: Andréa Mendes é Doutoranda na linha de História Social da África na Unicamp e Mestra em História, pela mesma universidade. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre práticas culturais centro-africanas na diáspora. Em 2013, realizou pesquisa no The Harriet Tubman Institute for Research on the Global Migrations of African Peoples (York University, Canadá). Graduada em Artes Cênicas, Andrea Mendes é cenógrafa e figurinista.
Sobre o livro: É com grande satisfação que apresento o livro “Vestidos de realeza: fios e nós centro-africanos no Candomblé de Joãozinho da Goméia” originado da dissertação de mestrado de Andrea Mendes, defendida no prestigiado Programa de Pós Graduação de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em seu livro, Andrea Mendes descreve Joãozinho da Goméia, seu Candomblé e suas contribuições centro-africanas para a regiliosidade afro brasileira, muitas vezes desconhecidas ou ignoradas pelo público interessado sobre essa temática. O livro é uma análise apurada sobre as contribuições estético-culturais da África Centro Ocidental representadas nos “vestidos de realeza” desenhados pelo próprio Joãozinho da Goméia, produzidos e usados por suas filhas de santos, tanto em rituais quanto em cerimônias sociais e apresentações artísticas. Com isso Andrea Mendes provoca o debate sobre as origens bantos na formação das religiões afro brasileiras. Em tempos do Tráfico Transatlântico de Escravos, as nações centro-africanas chegaram a mais de 70 por cento da população fluminense. Os estudos mais atualizados têm demonstrado uma considerável proporção de centro-africanos na formação da população baiana daqueles tempos. Assim, não se deveria ignorar as influências dos povos abaixo da região Congo-Angola na formação do Candomblé no Brasil. Contudo, o que o livro apresenta de melhor são os aspectos da contraditória e rica trajetória de Joãozinho da Goméia, um homem de seu tempo! Sacerdote zeloso com suas crenças e seus preceitos, mas também um baiano criativo e festivo. Sem dúvida, o leitor tem muito o que aprender e se apaixonar na aventura da leitura desse livro.
Nielson Rosa Bezerra
Diretor da Série Recôncavo da Guanabara
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